08/06/2012 12h49
- Atualizado em
08/06/2012 12h49
Oferta de telefone para baixa renda entra em vigor nesta sexta
Assinatura custará até R$ 14,80, com direito a 90 minutos de ligação.
Famílias com renda de até um salário mínimo já podem solicitar serviço.
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As famílias com renda total de um salário mínimo e inscritas no
cadastro único de beneficiários de programas sociais do governo federal
(entre eles o Bolsa Família) podem solicitar, a partir desta sexta-feira
(8), o novo modelo de plano de telefonia fixa, com assinatura mensal
entre R$ 12,62 e R$ 14,80 (valor incluindo tributos).
Chamado de Acesso Individual Classe Especial (AICE), o plano dará
direito aos usuários a 90 minutos de ligações, segundo a Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Terão direito ao esse modelo de serviço as cerca de 22 milhões de
famílias inscritas no cadastro único de beneficiários de programas
sociais.
O cronograma, no entanto, prevê que a oferta para famílias com renda
entre um e dois salários mínimos tenha inicio apenas em 8 de junho de
2013, e para as demais famílias incluídas no cadastro único, a partir de
8 de junho de 2014.
O escalonamento foi adotado por conta das perdas estimadas para as
concessionárias de telefonia fixa devido à mudança no plano, e que devem
ficar, segundo a Anatel, entre R$ 800 milhões e R$ 1,4 bilhão.
Novo AICE
O AICE existe desde 2005 mas, como o novo regulamento, ele passa a ser
oferecido com novas regras. A principal mudança é a definição do perfil
das famílias que têm direito ao serviço. Antes, qualquer pessoa poderia
fazer assinatura. Agora, apenas aquelas que estão no cadastro único de
programas sociais do governo.
Outra mudança é no preço do serviço, que ficou mais barato. O atual
modelo funciona no sistema pré-pago e cobra taxa mensal de assinatura R$
17,62 dos usuários, que para fazer ligações ainda precisam comprar
créditos. Agora, os interessados em ter o AICE contarão com um modelo
pós-pago.
Adesão
De acordo com a Anatel, para aderir ao serviço o consumidor deve ter suas informações atualizadas no Cadastro Único há pelo menos dois anos, especialmente renda familiar e endereço da família.
Para solicitar um telefone popular, o responsável familiar deve entrar
em contato com a concessionária de sua região tendo em mãos o seu CPF e
Número de Identificação Social (NIS).
Caso não tenha informado seu CPF no Cadastro Único, deverá também
informar seu Título de Eleitor ou o Registro Administrativo de
Nascimento Indígena (RANI) para o atendimento da concessionária.
Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7419412844096260004#editor/target=post;postID=2708418923791436423
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